domingo, 19 de junho de 2016

DEUS É O NOSSO CRIADOR “Eu sou o SENHOR, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei” (Isaias 43.15) “... porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16) O Criacionismo, teoria que explica a origem de tudo por meio da criação divina, contrapõe-se à chamada evolução espontânea - teoria da evolução das espécies, criada por Charles Darwin: Evolucionismo. O intuito é reafirmar a criação vinda do Senhor (tanto de forma bíblica como secular), a qual proclama Sua majestade e, ainda, mostrar o contraste de Deus, o criador, com o ser humano, criatura tão ínfima, e que se tornou beneficiada com as responsabilidades impostas por Deus com relação à sua criação. No salmo 19.1 diz: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." Depara-se, então, com notáveis testemunhas de Deus, céus e Terra, onde ambos, silenciosamente, ensinam e confirmam a grandeza da majestade divina. Iniciado por Charles Robert Darwin, o evolucionismo, conjunto de pesquisas ocorridas no século XIX, procurou estabelecer um comparativo entre espécies que viviam em diferentes regiões. Após várias análises, firmou-se a tese de que o homem e o macaco teriam surgido da mesma matéria, e tudo teria vindo do acaso. Em contrapartida, o criacionismo - a magnífica criação do Senhor - em vez de dar o mérito da existência de todas as coisas ao acaso, realça a glória de Deus, proclamando e fazendo conhecido o seu nome por toda Terra. Quando se analisa a grande dimensão da Terra em comparação aos céus, percebe-se que o planeta é tão pequeno que se torna praticamente invisível em relação às outras estrelas. Comparando-se o Sol à Terra, esta é 1.300.000 vezes menor do que aquele. Deve-se lembrar que o Sol é apenas uma estrela anã, pois, em nossa galáxia têm bilhões de estrelas e ainda existem outras centenas de bilhões de galáxias. Este foi o motivo pelo qual o salmista Davi falou que Deus havia posto sua glória no céu, pois, ao criar tudo isso, não há possibilidade de se atribuir a sublime obra da criação à causalidade. O vocábulo força, aqui, segundo os teólogos, sugere louvor, pois em Mateus 21.16, Jesus afirmou: "... Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor". Até o choro de um recém-nascido pode ser uma expressão eloquente de louvor a Deus. Isso ensina aos homens a confiança das crianças em Deus e o louvor sem dúvidas ou reservas; mas muitos, à medida que envelhecem, encontram cada vez mais dificuldades para fazê-lo. As crianças, por meio do seu louvor, de forma simples e singela, proclamam a majestade do Senhor. Como um ser humano que tem início e fim pode entender um Deus eterno? E como compreender a infinidade divina, sendo um ser finito e limitado? É neste ponto que Davi interroga, pois diante da realeza do Pai e a magnificência de sua criação "... que é o homem para que dele te lembres?". Eis os contrastes entre Deus e o homem nesta passagem: 1. A imensidão do universo e a pequenez do homem - "... que é o filho do homem para que o visites?" O Antropocentrismo, ou seja, a concepção que considera o homem como o centro do universo, cai por terra diante dessa passagem. Deus é o centro de todas as coisas, e sua criação testemunha isso. Infelizmente, hoje, o ser humano não se lembra de sua pequenez e volta suas atenções apenas para si mesmo, de forma egocêntrica, esquecendo-se de que o Senhor é o Criador e não a criatura. 2. A soberania do Criador - Deus é soberano para fazer o que quiser. A Palavra diz: "Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste". Ao passo que o homem tem somente a autonomia dada por Deus para fazer algo, o Soberano pode o que bem entender: criou o homem pouco menor do que os anjos, mas no original propósito dEle, o destino da humanidade é melhor do que o dos seres celestiais. Cristo não se propôs a morrer por anjos caídos, mas por homens caídos. Assim como o Senhor criou o homem como bem quis, não há limites ou dificuldades diante da autoridade suprema do Senhor. 3. A responsabilidade do homem sobre a criação de Deus - Os seres humanos receberam autoridade para administrarem, cuidarem da terra. Diante disso, veio uma grande responsabilidade, mas também um imenso privilégio. Administrar o que é propriamente seu não é tão complexo pois, no decorrer do tempo, o sentimento de conquista traz a consciência de cuidado; porém, não é com tanta freqüência que alguém entrega o que é seu para outrem cuidar. Mas foi exatamente isso que Deus fez. Após terminar a criação, a entregou nas mãos de Adão e Eva (Gn 1.28-30). Davi também recordou isso e disse: "Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste". Deus, como criador, entregou sua obra de arte aos cuidados de sua criatura. Não se pode dar margem às dúvidas de que Deus seja o nosso Criador. A teoria da evolução é apenas teoria. Os céus gritam, testemunhando a bela obra de arte divina. A Terra anuncia as bênçãos que o Senhor reservou à humanidade. A criação do homem por Deus é sublime e o seu cuidado por cada ser é maravilhoso. Diante de Deus, nada somos, mas Ele nos privilegiou com a mordomia de sua criação. Como exclamou Davi: "Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!" Amém
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